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Encontro das
Águas
Candy Saad
Como um rio,
minhas águas andavam tranqüilas,
percorrendo caminhos traçados pela natureza...
O percurso era solitário, porém belo e calmo.
Águas doces... felizes,
corriam sem saber pra onde.
O sol, companheiro durante o dia,
A lua clareando o caminho da noite.
Águas puras, transparentes, rolando pedrinhas.
Numa colina, porém, encontra outro rio igual...
Num borbulhar de águas,
um tumulto se formou.
Ambos eram fortes!
Levantaram-se, com o impacto,
a uma altura sem igual!
Ainda inseguras
conheceram-se,
beijaram-se,
amaram-se,
misturaram-se...
Viram que eram iguais;
tornaram-se uma só água!
Seguiram seu percurso...
Eu...você...
Um só, igual!
Candy Saad

Em espanhol
Encuentro de las Águas
Candy Saad
Como un río
Mis aguas andaban tranqüilas
Recorriendo caminos trazados por la naturaleza
El recorrido era solitario, sin embargo bello y
tranquilo.
Aguas dulces...felices
Corrían sin saber para donde
El sol compañero durante del día
La luna clareando el camino de la noche
Aguas puras, transparentes, rodando pedritas.
En una colina encuentra otro igual
En un borbollar de aguas
Un tumulto se formó
Eran fuertes!
Levantaron con el impacto
En una altura sin par
Aún inseguras
Se besaron
Se amaron
Se conocieron
Mezclaron -si
Vuelcan que eran iguales
Se hicieron una sólo agua
Siguieron su recorrido
Yo...usted
Un solo igual
Candy Saad
Publicado no Recanto das Letras
Código do texto: T158659

Água
©Anna Müller
Mar insano...
Uma onda bravia,
derradeira,
temerosa,
sozinha.
Gigantesca onda
que se forma,
enfurecida,
forte,
vem de longe
e se quebra
em um grito
desesperado.
Chora...
amansa...
torna-se maré
e volta.
Onda nasce,
onda morre...
Onda nasce,
onda morre...
A cada dia,
uma busca inútil
de um nada
desconhecido.
Apenas grita
na morte
o que não encontrou
na vida,
perdida de encontrar
seu rio.

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