Quando o poeta...


Maria Olga de Oliveira Lima

Quando o poeta contempla um botão se abrindo...
Entre outras flores, num misto de cor,
Ele se curva para o reverenciar
E se preenche de emoção e amor.

Quando o poeta sente o neblinar de uma cascata,
E seu rosto banha em leve carícia,
Ele sente o céu, dentro de si...
Derramando-se em copiosa delícia.

Quando o poeta aprecia em revoada a passarada
Agradece a Deus por tanta beleza.
As lágrimas deslizam... mansamente pelas faces
Na volúpia de ver real riqueza.

Quanto o poeta vê o ser humano em prece,
Ele se reclina, medita... e agradece ao Senhor,
Por encher de belo inteira a natureza...
Maravilha só... Encanto... Esplendor!
 
 
 


 
 
 
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